26/07/2008

Censura



Apesar de discordar com muito do que se escreve no jumento, não posso deixar de repudiar profundamente esta tentativa de censura imposta pelas queixas de alguns.
Para quem se queixou cobardemente não sei bem do quê, devo dizer que dentro da blogosfera há muitas outras formas de expressarmos a nossa opinião que não este tipo de queixas rídiculas.
O Nem Paz, Nem Guerra apoia o jumento na sua luta pela liberdade de expressão.

E como o que não mata fortalece, aqui temos a resposta do autor do blogue àqueles que o tentam calar.

Registo com apreço as dezenas de manifestações de solidariedade feitas por mail, na caixa de comentários e noutros blogues, são palavras que me obrigam a manter este espaço apesar de todo o cansaço que às vezes posso sentir. Devo dizer que fiquei surpreendido. Manter e melhorar para que os que odeiam a opinião livre se sintam ainda mais incomodados, para isso já estou a preparar a mudança para o domínio "jumento.org", o mais tardar depois das férias há mudanças.

E já que vamos mudar o Palheiro é hora de fazer sugestões quanto ao modelo, aos conteúdos ou relativamente ao aspecto gráfico. O Jumento há muito que deixou de ser um blogue pessoal, é um espaço de liberdade onde se discutem ideias e se apoiam causas.

13/07/2008

Fernando Pessoa



" Em plena vida e violência
de desejo e ambição,
De repente uma sonolência
Cai sobre a minha ausência,
Desce ao meu próprio coração.

Será que a mente, já desperta
Da noção falsa de viver,
Vê que, pela janela aberta,
Há uma paisagem toda incerta
E um sonho todo a apetecer?
"


Poesias inéditas ( 1930-1935 )

12/07/2008

10/07/2008

Os Charlatães



O erro informático da Galp...

( via jumento )

08/07/2008

Que Rumo para o Nacional?



Parece que vamos ter nova mudança no Teatro Nacional D. Maria II. E é isto, à priori, uma boa notícia, pois o trabalho desenvolvido por Carlos Fragateiro e a sua equipa em nada tem beneficiado o Teatro, banalizando a todos os níveis aquilo que deve ser um Teatro Nacional.
Mas se a nomeação de Fragateiro para o Nacional foi algo que, na altura, não fez grande sentido, principalmente depois de ter apresentado os seus objectivos para o Dona Maria. O mesmo se pode e deve dizer desta nomeação de Diogo Infante.
Porquê Diogo Infante? Que provas tão cabais deu ele no pouco tempo que dirigiu o Maria Matos? Será este bom actor um bom programador cultural? Há uma noção ou uma estratégia para o que vai ser o Teatro Nacional?
É díficil responder a tudo isto, pois neste momento Diogo Infante e o Ministério da Cultura não falam. Fragateiro também não. E mais uma vez tudo é decidido numa obscuridade que não beneficia em nada este Teatro e este Ministério.
Coisa estranha o tempo que se leva a tomar decisões e assumi-las. É que acreditem ou não (quem está por dentro acredita) eu já sabia que Fragateiro ia saír da direcção do Nacional desde Março, altura em que lá estive em cena. Sabia eu, porque toda a gente sabia e não se falava sobre outra coisa, fazendo-se apostas para a sucessão. Sendo que de todos os nomes falados, e foram muitos, nunca se falou de Diogo Infante. E isto não sou eu a falar. Foi escrito por Eugénia Vasques, comentado pelos mais habilitados encenadores e actores.
Porquê esta escolha então? Em minha opinião, pelas várias recusas recebidas. E depois porque Diogo Infante para além de um ar jovem vai dar um aspecto de cara lavada ao Nacional. Desejo-lhe a melhor sorte...
Mas receio que o que nasce torto dificilmente se endireita. E este processo para além de tudo o que já escrevi atrás tem agora como protagonista este actor comercial que prepara um programa televisivo em parceria com o Maria Matos. Um actor cujas principais peças programadas para o Maria Matos tiveram o próprio como protagonista (num Teatro Nacional tudo isto é absolutamente inconciliável), tendo mesmo ganho um globo de ouro pela interpretação de Hamlet em encenação de João Mota. E pior que tudo, um actor que diz em comunicado de imprensa que se demite do Maria Matos por questões orçamentais e à Camara de Lisboa diz que se demite porque tem um convite do MC. Quanto a ouvi-lo... Nada.
Trata-se de um Teatro Nacional. Não teremos direito a estar melhor informados.

Por cá continuaremos atentos...

05/07/2008

Ganhar a Vida






Chego aqui ao quarto às 3h47m.
Vila Nova da Barquinha.

Por razões profissionais não tenho tido tempo para ligar o computador, mas amanhã só começo à tarde neste lugar maravilhoso: Castelo de Almourol.
Será pouco tempo tal como têm sido todas estas passagens ou paragens.
No entanto tenho, mesmo assim, tido tempo para pensar nos sítios fantásticos onde a vida me tem levado e , por vezes, deixado ficar...
Não lhe vou chamar sorte.

Se já sabemos que não podemos vencer a morte, por que não tentar pelo menos ganhar a vida...

Elvas



Que Terra e que gentes...