30/09/2008

Acabe-se com a vergonha III

No Outono de 1989 conduzi na RTP os debates entre os candidatos a Lisboa. O grande confronto foi PS/PSD. Duas candidaturas notáveis. Jorge Sampaio, secretário-geral, elevou a política autárquica em Portugal a um nível de importância sem precedentes ao declarar-se candidato quando os socialistas viviam um dos seus cíclicos períodos de lutas intestinas. O PSD escolheu Marcelo Rebelo de Sousa.

No debate da RTP confrontei-os com a fotocópia de documentos dos arquivos do executivo camarário do CDS de Nuno Abecassis. Um era o acordo entre os promotores de um enorme complexo habitacional na zona da Quinta do Lambert e a Câmara. Estipulava que a Câmara receberia como contrapartida pela cedência dos terrenos um dos prédios com os apartamentos completamento equipados. Era um edifício muito grande, seguramente vinte ou trinta apartamentos, numa zona que aos preços do mercado era (e é) valiosíssima. Outro documento tinha o rol das pessoas a quem a Câmara tinha entregue os apartamentos. Havia advogados, arquitectos, engenheiros, médicos, muitos políticos e jornalistas. Aqui aparecia o nome de personagem proeminente na altura que era chefe de redacção na RTP.

A lista discriminava os montantes irrisórios que pagavam pelo arrendamento dos apartamentos topo de gama na Quinta do Lambert. Confrontados com esta prova de ilicitude, os candidatos às autárquicas de 1989 prometeram, todos, pôr fim ao abuso. O desaparecido semanário Tal e Qual foi o único órgão de comunicação que deu seguimento à notícia. Identificou moradores, fotografou o prédio e referiu outras situações de cedência questionável de património camarário a indivíduos que não configuravam nenhum perfil de carência especial. E durante vinte anos não houve consequência desta denúncia pública.

O facto de haver jornalistas entre os beneficiários destas dádivas do poder político explica muito do apagamento da notícia nos órgãos de comunicação social, muitos deles na altura colonizados por pessoas cuja primeira credencial era um cartão de filiação partidária. Assim, o bodo aos ricos continuou pelas câmaras de Jorge Sampaio e de João Soares e, pelo que sabemos agora, pelas câmaras de outras forças partidárias. Quem tem estas casas gratuitas (é isso que elas são) é gente poderosa. Há assessores dispersos por várias forças políticas e a vários níveis do Estado, capazes de com uma palavra no momento certo construir ou destruir carreiras. Há jornalistas que com palavras adequadas favoreceram ou omitiram situações de gravidade porque isso era (é) parte da renda cobrada nos apartamentos da Quinta do Lambert e noutros lados. O silêncio foi quebrado agora que os media se multiplicaram e não é possível esconder por mais vinte anos a infâmia das sinecuras. Os prejuízos directos de décadas de venalidade política atingem muitos milhões.

Não se pode aceitar que esta comunidade de pedintes influentes se continue a acoitar no argumento de que habita as fracções de património público "legalmente". Em essência nada distingue os extorsionistas profissionais dos bairros sociais das Quintas da Fonte dos oportunistas políticos que de suplicância em suplicância chegaram às Quintas do Lambert. São a mesma gente. Só moram em quintas diferentes. Por esse país fora.

(Mário Crespo, no JN)

Já cá faltava o Zé




"É preciso que as pessoas saibam que vale a pena denunciar a corrupção e não tenham medo", defendeu argumentando que está no processo a cumprir "um dever cívico". Público

Isto quando falamos no caso Bragaparques, porque no resto:

“O vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, opina que "nem pensar" em Ana Sara Brito se demitir, justificando que "foi uma coisa entre a vereadora e o engenheiro Abecassis, com um contrato de arrendamento, com critérios da altura".” RTP

Essa “coisa” entre a vereadora e o engenheiro Abecassis, chama-se cunha, favorecimento… enfim, corrupção. Já para não falar que todo o processo em que esta “coisa” se desenvolveu, é pautado pela total falta de transparência, abuso político, ou irresponsabilidade… como preferirem.
Ah! E quanto à devolução da casa em 2007… Cobrir o próprio coiro quando se passa a tutelar a Habitação e Acção Social, está longe de compensar os anos seguidos de abuso indecente.

Confirme lá quantos anos de abuso é que foram Sr. Sá Fernandes. Não tem tempo? Peça a um dos seus 11 acessores, Sr. vereador… ou será que agora são menos?... ups… Sorry


( via politikae )

Baptista



De Pedro Vieira no Arrastão.

Vergonha nenhuma!



Com que então esta vereadora (Ana Sara Brito) com a responsabilidade da acção social (quem diria) paga uma renda menos que simbólica à vinte anos na rua do Salitre.
Vinte anos exactamente a altura em que entrou para a camara.
Até ao ano passado esta senhora, para ser muito delicado, pagava 147 euros de renda tendo uma reforma de três mil e tal euros!

Não se trata de um caso claro de corrupção com pitadas de obscenidade e descaramento?
Não existem neste país julgamentos para casos destes?
Poderá tal sra continuar a trabalhar na Camara?
Claro que pode continuar e como estamos mesmo na républica das Bananas, ela nem vê motivos para se demitir, pois como diz foi tudo feito dentro da legalidade...

Puta que pariu a esta mafiazinha bafienta que não nos deixa respirar!

Acabe-se com a Vergonha II

(Rui Tavares, no Público)

Segundo o UrbanAudit, serviço da UE, Lisboa é a cidade média/grande mais desvitalizada de toda a Europa a 27. Não há notícia, em toda essa Europa, de um parque habitacional tão fragmentado — excepto em pequenas cidades romenas que perderam a indústria mineira. Lisboa perdeu, em trinta anos, trinta por cento da população. (...)

António Costa tem de agir rapidamente nos dois planos.

Em primeiro lugar, interromper a prática não basta. Se for verdade que uma vereadora beneficiou dela, mesmo que em tempos de outro presidente, a própria vereadora tem que vir dar explicações a público. Se as explicações não forem satisfatórias, terá de demitir-se. É tão simples quanto isso. Sem essa acção nunca a câmara se poderá credibilizar para o passo que se segue.

A utilização do parque habitacional da câmara pode — e deve — ser uma ferramenta ao serviço da revitalização da cidade. Mas esta é uma política pública por excelência: com património público, para benefício último do público, e de maneira a que tudo se passe em público.

Para dar um exemplo: sim, é verdade que os artistas são muitas vezes o primeiro motor do renascimento de um bairro. Não é raro — e não é mal pensado — que os poderes municipais, por esse mundo fora, se empenhem em cativar as classes criativas para certos pontos da cidade. Mas a única forma correcta de o fazer é através de concursos públicos para residências artísticas por prazo limitado a troco de projectos específicos. Exemplo: vinte ou trinta jovens artistas por ano, escolhidos pelos professores da Faculdade de Belas-Artes (de preferência da Universidade do Porto, para não haver confusões). Também o caso do artista ou escritor de mérito a quem a cidade decide retribuir pela sua obra não me choca especialmente — desde que seja excepcional, se passe à luz do dia e traga benefícios para os munícipes como a utilização de uma biblioteca ou a constituição de uma fundação — e seja pensado como homenagem e não como favor.

A atribuição de casas a funcionários da câmara, jornalistas e políticos não é admissível — nunca, jamais, em tempo algum — e nada a pode justificar. Só nos permite saber que afinal havia recursos para uma política interessante que foram desviados e desperdiçados.

Tendo em conta o grave panorama urbano de Lisboa, é um duplo escândalo, tornado ainda mais deprimente por uma cultura municipal “histórica” que parece achar que tudo isto é normal. Nesse caso, é essa cultura que terá de ser mudada de alto a baixo, com carácter de urgência e sob o olhar de todos. A máxima a seguir é: o melhor desinfectante é a luz do Sol.

Acabe-se com a Vergonha

(Via Arrastão, Pedro Sales)


O envelhecimento e progressiva desertificação do centro de Lisboa nos últimas décadas é o que torna mais difícil de “engolir” o escândalo do património disperso da Câmara de Lisboa. Lisboa perdeu 250 mil habitantes desde 1981. São milhares e milhares de jovens que, perante o preço do mercado imobiliário, se refugiaram nos subúrbios. Esse fluxo migratório tem consequências na vida da cidade. A cidade torna-se mais insegura, o trânsito insuportável, o planeamento urbano caótico, o comércio e transporte nocturno uma miragem. Há anos e anos que não há candidatura autárquica que se preze que não prometa “repovoar” Lisboa com jovens.

Ora, pelo que agora se sabe, para além dos fogos da habitação social, a câmara dispõe de 3200 casas espalhadas pela capital. E durante as três décadas em que a cidade se foi envelhecendo e desertificando, os sucessivos executivos preferiram distribuir apartamentos a amigos, directores municipais, da polícia, jornalistas, vereadores e sabe-se lá a quem mais. Algumas das casas terão sido certamente entregues a quem precisava, não duvido. Mas a questão de fundo mantém-se. Sem critérios claros, a distribuição destas casas foi casuística e nepotista. Pior. A câmara hipotecou o principal instrumento de que dispunha para influenciar os preços do mercado e para chamar jovens em início de carreira, efectivamente necessitados de rendas controladas, para o centro da cidade. Escolheu a via mais fácil. A inexistência de regras, permitiu a quem pôde entregar casas a todos quantos se sabiam movimentar nos corredores do Paços do Concelho.

É por isso que as declarações hoje proferidas por Ana Sara Brito são uma afronta aos milhares de jovens que, querendo continuar em Lisboa, passam horas e horas nos transportes para conseguir trabalhar na capital. Diz a vereadora da habitação que, tendo uma casa cedida por Krus Abecassis, o contrato sempre foi legal e a renda foi sendo actualizada ao longo destes 20 anos. Não duvido. Mas, verdade verdadinha, é que quando deixou a casa, em 2007, pagava cento e cinquenta euros por mês. Se o contrato não é de favor, o preço não engana. Ana Sara Brito, com um salário certamente superior a 90% dos lisboetas, vivia numa casa ao lado da principal artéria da capital, pagando um renda que não dá para alugar um simples quarto na periferia. Ana Sara Brito está a mais no cargo que ocupa. Se não o percebe, o mais certo é que os lisboetas acabem por o fazer por si.

PS: António Costa solicitou solicitou um parecer à Comissão Nacional de Dados para divulgar a lista do património disperso da autarquia, quem o ocupa e as rendas praticadas. Fez bem. Perante o avolumar da história não há nada como divulgar todos os nomes. Até porque, como se tem visto, tudo o que sai na imprensa vem da mesma fonte. Está na altura de conhecer toda a história, e não apenas a que mais convém a Santana Lopes e Helena Lopes da Costa.

29/09/2008

E um pouco de vergonha na cara?



Será possivel depois de tudo o que escreve, este homem ser um dos beneficiários de casa camarária e ainda por cima recusar-se a dizer quanto paga de renda??

Que tal um mínimo de dignidade?

Esta é dele:
"O escritor é um ladrão desavergonhado."
D.N. 05/07/2008

Lausane



" E, afinal, esta gente não deve ser feliz. Vista de perto e com atenção, nota-se uma espécie de amargura petrificada em cada rosto, uma velada névoa de hostilidade em cada olhar. Perfeito, o maquinismo social funciona cronométricamente. Resta saber se não ficará em cada peça uma recôndida saudade anárquica, um sufocado grito de revolta...
Talvez seja impressão minha. Mas estou em crer que há-de chegar o dia em que será preciso fazer a este povo uma psicanálise colectiva, uma radiografia em série de cada vida. Liberto do seu gesto mecânico e convencional, o cuco poderá então desabafar. Contar-nos como durante tantos anos foi açaimada dentro da caixa de relógio da sua solidão..."


Miguel Torga
Diário
29/09/1950

28/09/2008

Outono

Como o Outono


Nesta equipa de aborrecido losango tudo se está a tornar tão previsível que leigos como eu se parecem tornar adivinhos. No inicio com aquele ridículo falhanço do Djaló, "isto vai se pagar, já acham que têm todo o tempo do mundo. Isto paga-se...". Na segunda parte o Benfica aperta mais, o Sporting sacode um pouco com um primeio remate de Rochemback a milhas da baliza, outro para as nuvens do Moutinho e por fim um para o Segundo Anel do Veloso que no final cheio de estilo deu meia volta como que a mostrar-se para o Arsenal. Da Sport TV diz-se que Paulo Bento está tranquilo no banco, não se vislumbram substituições. Viro-me para o lado, "está tranquilo mas daqui a nada acaba-se a tranquilidade, é só esperar...". Não foi preciso muito. Golo do Benfica, sem espinhas. Antes do 2-0 a mesma coisa. E lá foi, limpinho. Paulo Bento já estava de pé, menos tranquilo. A pensar em quê? Na sorte?
Isto não promete nada. O Sporting é hoje uma equipa que simplesmente não sabe o que fazer quando tem a bola. O mesmo que se viu hoje já tinha acontecido em Madrid e Barcelona. Lá ganharam contra um FC Porto fraquíssimo ou contra o Braga com a protecção de Nosso Senhor. De resto faltam ali princípios de jogo que sirvam para alguma coisa, e empenho dos jogadores, que é pouco, como se tem visto. Quem deu com o óbvio disto foi o Besugo, outro sportinguista, de certeza que não precisou de consultar as estrelas para escrever isto, hoje ás 12h31:

"Vamos perder no Benfica.
Não é com o Benfica. É no Benfica.
E com o Benfica também.

É como o Outono: o Outono é no Outono, também"
Gosto desta palavra. "Também".

27/09/2008

Bullshit

Se o objectivo deste boicote da DECO era assustar as gasolineiras vou ali e já venho. Na televisão vejo filas de carros à Sexta-feira enchendo o deposito para dar descanso à consciência bem pensante que faz o boicote da praxe no Sábado. Na Segunda-feira lá estarão a entupir o trânsito na cidade porque andar de transportes é uma seca e coisa do povão. Andamos a brincar à boa consciência. São modas...

UMA PERGUNTA A LOUÇÃ



Se o BE sempre foi a favor do casamento gay porque razão esperou pelo último ano da legislatura para agendar o debate? Porque estava preocupado com as desigualdades ou porque aproveitou estas para conquistar votos com a proximidade das eleições?

( via o jumento )

O debate


Infelizmente temo bem que Barack Obama não tenha estaleca para estas coisas. É mais piloto de longo curso que corredor de 100 metros, melhor em discursos que soundbytes. Mesmo assim empatou o debate com um sofrível desempenho. John McCain provou ser muito superior neste tipo de registo. Brilhante na frase curta para publicitário, muito à Ronald Reagan , dispôs e abusou de alta auto-confiança baseada na experiência e num certo tom de patriotismo e heroísmo que é muito caro ao eleitorado e traz quase sempre resultados.
Mas não ganhou o jogo. Traiu-se com três erros fatais que poderão complicar a campanha de eleição:
1- Exagerou no tom paternalista a Obama. Sempre a dizer e a dar a entender que o adversário é "tenrinho" e percebe pouco. O que no inicio até pareceu um passo muito inteligente, acabou por se tornar gratuito, repetitivo, cansativo. Quase no fim, por algumas vezes, muita gente deve ter pensado "lá vai ele outra vez embirrar com o homem...". Aí Obama soube manter-se frio, calmo, guardando alguma distancia de segurança, como que dizendo "o que tu queres sei eu pá...".
2 - Precisar precisava, mas John McCain não descolou o necessário da imagem de George W.Bush. A sua superioridade no debate foi aqui atenuada. Não por acaso, Obama ganhou na sondagem da CNN. John McCain foi mais do mesmo, sobretudo na discussão sobre o Iraque. Obama aí soou como a voz da razão no meio de toda aquela loucura militarista de McCain.
3- John McCain mentiu 11 vezes, o que não passou despercebido porque foi terna e calmamente desmentido por Obama umas quantas. Barack Obama só mentiu uma vez.

Conclusão: Barack Obama tem de ter muito cuidado com John McCain, que é muito inteligente, obstinado e capaz de fazer tudo e qualquer coisa para ganhar.Tem para isso uma máquina feroz e muito perigosa por trás. Obama tem de ser mais inteligente, não cair em ratoeiras e saber atacar bem, no momento certo.
Aguardo agora pelo valente bigode que Sarah Palin vai levar de Joe Biden. Espero sentado e pacientemente por uma goleada das antigas. Go Joe, go...

Absurdo

Será que alguém me consegue explicar o objectivo do boicote marcado para hoje pela DECO? Pois então hoje (Sábado) é pedido para ninguém abastecer devido aos preços dos combustíveis, mas não é pedido a ninguém para andar a pé ou de transportes, ou seja deixar o carro parado. A todos os que querem mostrar que aderiram ao protesto bastou-lhes meter gasolina ou gasóleo ontem ou há uns dias ou vir a meter amanhã ou daqui a uns dias...
As gasolineiras perdem alguma coisa? Não me parece.
Por outro lado poder-me-ão dizer que se trata de uma chamada de atenção e de uma forma de demonstração de força. Se é por aí também não me parece que tenha grande efeito.
Se é para chamar a atenção porquê a um Sábado? Se se trata de uma demonstração de força a mesma questão acrescida de outra: qual a estatistica para analisar o boicote? Será o número de carros que em média abastecem em Sábados chuvosos?
Haja paciência e sejamos sérios no que fazemos e/ou acreditamos.
Se o objectivo é a banalização do(s) boicote(s), pois então parabéns, demos mais um passo em frente!

Paul Newman

Loucura

13/09/2008

Fernando Pessoa




"Caminho a teu lado mudo
Sentes-me, vês-me alheado...
Perguntas, sim ou não, não sei...
Tenho saudades de tudo...
Até, porque está passado,
Do próprio mal que passei.


Sim, hoje é um dia feliz.
Será, não sei, incerto
Num princípio não sei quê
Há um sentido que me diz
Que isto - o céu largo e aberto -
É só a sombra do que é...


E lembro em meia amargura
Do passado, do distante,
E tudo me é solidão...
Que fui nessa noite escura?
Quem sou nesta morte instante?
Não perguntes... Tudo é vão."





" Sim, tudo é certo logo que o não seja,
Amar, teimar, verificar, descrer - ,
Quem me dera um sossego à beira-ser
Como o que à beira-mar o olhar deseja.
"


Poesias inéditas ( 1919 - 1930 )

10/09/2008

Sobre os Posts da Semana

Não tendo eu publicado a semana passada os posts dessa mesma semana e, sabendo eu, que para a semana não estarei em Portugal. Aproveito este post para anunciar que no final do mês lançarei os posts do mês bem como o tão prometido blogue do mês.
Quanto a estas ausências blogosféricas peço desculpa a quem nos acompanha, mas eu ando dividido entre Lisboa (de onde edito este post)e um belo monte no Algarve onde a rede da Net é muito pouca. Quanto ao Pedro e, ao que sei, também não tem parado por esse país fora...

As nossas desculpas e até já!

Rua do Emigrante

09/09/2008

Ana Carolina - Garganta



Parabéns pelos 34 anos completados hoje e que esta garganta se mantenha por muitos e bons anos...

(re)Nascer

07/09/2008

Rectificação

A rapidez de secretaria foi mais rápida que eu e que o Público on-line, ainda assim, não tenho porquê (que seria bem mais fácil) apagar o anterior post.
Mantenho tudo.

Lewis Hamilton



Ele há Domingos assim...
Este nem o viste!

PP - Poleiro do Portas





Parece que Luís Nobre Guedes se terá demitido da direcção do CDS-PP já em Setembro... de 2007. E só agora se soube. A questão aqui não é a de saber como conseguiu Paulo Portas abafar a informação durante um ano inteiro. É, sim, quão insignificante deve ser o CDS-PP no panorama político nacional para, num país onde tudo se agita quando há meia dúzia de assaltos, só um ano depois se saber que um dos vice-presidentes se demitiu.

( via bem pelo contrário )

01/09/2008

Caetano e Chico



Para todos aqueles que a partir de hoje têm todos os dias todos sempre iguais e como tal tão únicos e distintos...

Censuras...



Após o espanto por isto, vou tentar por estes dias, já que estou no concelho de Faro, perceber o porquê da censura e que mais blogues são indecorosamente censurados.
Será que foi este post infeliz o motivo da censura?
Não me parece... Parece-me mais que devem cortar à esquerda e à direita consoante uma lógica qualquer do censor.

Pode ser que aproveite também, nessa altura, para falar em algumas limitações à liberdade e ao progresso que por aqui se vão sentindo.