24/10/2008

O Genial



Em que género se sente mais à vontade?

Sinto-me à vontade com qualquer género, o que importa é que eu e o leitor tenhamos prazer.

(...)

Nunca sente falta de inspiração?

Nunca. Desconheço o que seja o famoso bloqueio de escritor. Não estou a duvidar que exista, mas realmente nunca passei por tal experiência. Construo o livro na minha cabeça e o problema é os meus dedos serem suficientemente rápidos para acompanhar as ideias que fluem da minha mente. |



Eu sei que parece mentira, mas estes são apenas alguns disparates que este senhor disse numa entrevista. Sempre no alto do seu pedestal, sorriso e no final, claro está, um piscar de olhos maroto...
Porque é que temos de levar com isto? Que raio conta hoje em dia para atestar a qualidade de alguém?

Não tenho respostas nem estou aqui para as dar, mas em relação a este pacóvio e à sua escrita basta ler este toque de génio: ler.
Depois disto, qual Pessoa qual Camões. Como o próprio afirma a sua escrita é à José Rodrigues dos Santos.

Porque é que o rídiculo não mata?

2 comentários:

Pedro Góis Nogueira disse...

"Sopinha de peixe com o leite das minhas mamas...", disse ela. E disse ele. E bem. Deslumbrou-se com a escrita. É o maior. Medalha Olímpica da escrita rápida, que nem os dedos aguentam. Quem é que o pára?

Joana Pinto disse...

Ainda não li nenhum livro de JRS, mas pelo que tenho lido nas sinopses e em blogues literários não me parece que o venha a ler tão cedo. Esta era a minha convicção até hoje.
Agora, depois de ler estes trechos magnânimos, com menos vontade fiquei...