30/04/2008
Escandaloso
Desde hoje de madrugada que o preço do gasóleo aumentou, em média, três cêntimos, para 1,329 euros, e o da gasolina sem chumbo 95 octanas 2,1 cêntimos, para 1,451 euros, naquele que é o 17º agravamento desde o início do ano.
Ontem, a Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis considerou a subida "escandalosa", argumentando que os europeus continuam a pagar os combustíveis que consomem em euros e estes têm-se valorizado face ao dólar.
Anda alguém a ganhar muito, mas mesmo muito com isto... E com descaramento inconcebível. Aumentar combustíveis 17 vezes em 4 meses???
E o governo nada tem a dizer sobre termos a gasolina mais cara da Europa?
Mamã estou Aqui !!!
Lembram-se quem é que Pacheco Pereira fotografava com um ar tão interessado?
A fotografia não está no seu blogue, não a vi editada em parte nenhuma nem tinha que ver. Mas será este homem tão fã da Manela que ao vê-la desata a fotografá-la como se de um adolescente se tratrasse a fotografar os seus ídolos?
Será que o grande "opinion maker" do PSD está bom da cabeça?
Extrema Direita em Itália
29/04/2008
Bardem Desempregado
28/04/2008
26/04/2008
Reflexão
José Mário Branco , dá uma entrevista “de vida”, onde reflecte sobre 34 anos de democracia e utopias. Sobre o dia 25 de Abril de 1974, diz assim:
“Pergunta: aquilo foi uma revolução? Ou foi uma descompressão social depois de 48 anos de ditadura? A 24 de Abril de 1974 quantas pessoas estariam dispostas a vir para a rua protestar e exigir a fábrica, a herdade, a democracia? Quantas? Houve uns militares descontentes que por razões completamente corporativas se começaram a juntar e vieram para a rua. A minha discussão muitas vezes com os meus companheiros de luta é esta: “se não for capaz de fazer a revolução dentro de mim próprio, vou ser capaz de a fazer na sociedade? ´”
E o resumo de uma vida, que deixa muito que pensar:
“Tenho 65 anos e ando entalado há 50 entre duas igrejas. Uma que me conta a história de Cristo de uma maneira que não posso aceitar e outra que me conta a história do socialismo de uma maneira que não posso aceitar. Quer isso dizer que tudo o que li e em que acredito está provado que não funciona? Não. O que está provado que não funciona é a distorção de tudo aquilo em que acredito. Os se faz a sério ou não se faz. “
( via grande loja do queijo limiano )
25/04/2008
25 de Abril
NO PRÓPRIO DIA 25, AS MASSAS POPULARES APARECERAM PODEROSAS, RODEANDO, ACARINHANDO, APOIANDO E ESTIMULANDO OS MILITARES, TOMANDO ELAS PRÓPRIAS INICIATIVAS DE ACÇÃO, FUNDINDO POVO E FORÇAS ARMADAS NUMA MESMA ASPIRAÇÃO E NUM MESMO COMBATE.
DEPOIS DE QUASE MEIO SÉCULO DE FASCISMO INICIAVA-SE A REVOLUÇÃO PORTUGUESA QUE IRIA CAUSAR A SURPRESA E A ADMIRAÇÃO DA EUROPA E DO MUNDO»
ÁLVARO CUNHAL
«Quem o fez era soldado,
homem novo, capitão,
mas também tinha a seu lado
mutos homens na prisão»
José Carlos Ary dos Santos
23/04/2008
Engenharia Democrática
hoje ratificado pela Assembleia da República o Tratado de Lisboa (via Público) que, antes do que nele está prescrito, traduz inexoravelmente o afastamento entre cidadãos europeus e um grupo de pessoas instaladas no poder, os quais, sabendo que provavelmente os cidadãos que os elegeram não plebiscitariam o que preconiza o Tratado do neoliberalismo financeiro, escondem-se, amedrontados, dos seus eleitores ( via ideias soltas )
O Escândalo pelo Escândalo
A Escolha (im)possível
O critério foi o de escolher dez títulos e dez autores para uma votação de dez dias. E se este critério já por si é apertado, imagine-se agora que cada um de nós só escolheu cinco títulos e cinco autores. Não foi fácil, e é com esta condicionante que desde já assumimos que esta nunca poderá ser a escolha, mas apenas uma escolha que aconteceu tal como poderia ter acontecido outra em todo distinta desta tal o número de títulos e autores que não couberam aqui.
Queremos com isto significar que não são necessariamente estes os livros e autores da nossa vida, mas são contudo, para nós grandes obras de grandes autores, e autores de grandes obras.
Esta votação surge, acima de tudo, de uma reflexão, e é essa reflexão que propomos aos nossos leitores: parar e pensar quais os livros que realmente nos marcaram, nos modificaram, nos exaltaram... e porquê. Qual o peso de cada obra nas nossas vidas, qual a próxima leitura, que livro escolherei amanhã...
Para quem não se reveja em nenhuma das escolhas ou quem queira simplesmente dar o seu contributo abrindo a todos nós mais horizontes a caixa de comentários está aberta a qualquer sugestão.
Um grande abraço e melhores leituras!
Nuno Góis e Pedro Nogueira
22/04/2008
Saramago
José Saramago
" Tenho a impressão de que as palavras atrapalham muito. (...) Em primeiro lugar porque é díficil pôr toda a gente de acordo sobre o significado delas, os limites em que são aquilo que parecem ser. Em segundo lugar, o abuso de uma retórica que começa por esvaziar tudo e pôr no seu lugar aquilo a que chamaria a casca das palavras. A palavra deixou de ter conteúdo, deixou de ter qualquer coisa dentro, e é pronunciada com uma ligeireza, com uma leviandade total."
( ... )
" Acho que damos pouca atenção àquilo que efectivamente decide tudo na nossa vida, ao orgão que levamos dentro da cabeça: o cérebro. (...) A linguagem, o vocabulário mais ou menos extenso, mais ou menos rico, mais ou menos expressivo, as crenças, os amores, os ódios, Deus e o diabo, tudo está dentro da nossa cabeça."
( ... )
" O que falta a Portugal é exactamente sentido crítico. Estamos muito aborregados. Já nem somos capazes de balir. Mééééé! Nem sequer isso. Achamos que a crítica, que a autocrítica, a contracritica é coisa deles, dos políticos, dos jornalistas. A verdade é que não consigo deixar passar em claro coisas que vão - não contra a minha maneira de ser que, aqui, não tem nada que ver -, às vezes contra o próprio senso comum. E como não estava, não estou e não estarei nunca aqui para cumprir ordens (não é que não as cumpra, mas tenho de estar de acordo com elas)...
Excertos da entrevista de José Saramago ao semanário Sol de 19/04/2008
21/04/2008
A Alegoria da Caverna
Autêntico tratado moral, ou se quiserem filosófico, "Caché" foge sempre do óbvio através dos mecanismos da sua constante reflexão métafisica e também (é importante dizê-lo) pelas pontas soltas que deixa propositadamente pairar sobre o filme, para o aproximar da real complexidade e aleatoriedade de tudo o que nos rodeia. Foge assim com firmeza e sabedoria do filme standard hollywoodesco onde muito facilmente poderia ter caído, o que é aliás assumido pelo próprio Haneke nos Extras do DVD. A propósito, não me custa nada imaginar que qualquer dia haverá um desses pretenciosos chico-espertos a fazer um "remake" deste filme. De preferência com a familia ameaçada a salvar-se, mas sem as tais"pontas soltas". Bruxo...
20/04/2008
Irresponsáveis
Depois de um jogo como o da taça com o Benfica e no momento em que a equipa passa finalmente a depender apenas de si própria para se apurar para Liga dos Campeões, sofre de rajada dois golos de uma desastrada e despromovida União de Leiria, que tem apenas uma vitória em casa. Podiam ter sido mais, mas só foram dois.
Num clube á beira da bancarrota como o Sporting, como é possível descer tão baixo? É o preço de tanta juventude: um bando de irresponsáveis.
Não renovem com Derlei não. Não vão buscar finalmente gente experiente, continuem a promover criancinhas. É para vender, não é?
19/04/2008
Censura?
Ribaulês
Ribau Esteves voltou a recorrer ao universo futebolístico quanto aos prazos para o processo de escolha do novo líder pelos militantes social-democratas, depois de Menezes ter anunciado que iria propor a convocação de eleições directas para 24 de Maio.
Ribau explica os prazos: "É preciso um equilíbrio (...) para não gastarmos tempo de mais, porque o partido está numa situação em que tem de arrumar [a situação] bem e o mais depressa possível. Não podemos deixar que se arraste o tempo. Em Junho queremos estar todos a apoiar solidariamente a selecção nacional de futebol", no Campeonato da Europa.
(Lusa)
18/04/2008
O Leão Enraivecido
Não existem análises frias para estas coisas que expliquem a mística, o sentimento e a rivalidade existente entre os dois maiores clubes de Lisboa. Este é certamente, não tenho a menor dúvida, um dos cinco melhores derbys do mundo (não fosse em Portugal e...).
Desta vez o tema do "drama" que se adensou naqueles 90 minutos foi o orgulho ferido e as sempre inevitáveis contas a serem sanadas: de uma época má do Sporting e desastrada do Benfica.
Da parte do Sporting, o jogo da primeira volta do campeonato onde o Benfica foi muito beneficiado pela arbitragem. A contestação à forma de jogar previsivel de Paulo Bento e falhanços em momentos decisivos, para não falar de uma taça perdida com o Vitória de Setúbal. Depois Derlei. Sim Derlei, que depois de escorraçado do Benfica teve uma época inteira lesionado, com trinta e dois anos e duas operações ao joelho. O herói de Sevilha teria feito muita falta ao Sporting em termos de experiência e eficácia atacante.
No outro lado era o ultimo derby de Rui Costa, a sua ultima oportunidade e muito mais que isso, o Benfica vinha de uma derrota caseira por três a zero em casa com a Académica, que além da tremenda humilhação, deu ás águias um quase inevitável quarto lugar. Seria inadmissivel perder em Alvalade. Ganhando exorcisava o demónio. Perdendo seria a hecatombe.
Tendo tudo a ganhar e tudo a perder, o Benfica entrou de rajada com dois golos na primeira parte, onde podia ter acabado com o jogo. Com dois socos bem dados, os benfiquistas berravam de alegria. O leão moribundo já ouvia "olés" aos quarenta minutos de jogo. Temía-se o desastre - tinha ido literalmente ao chão, tombado, enquanto se contavam os segundos. Quase morto por KO, levanta-se quase no ultimo instante. É intervalo e altura de ouvir o que o treinador tem a dizer.
Os milagres são raros e ninguém acredita numa reviravolta, mas a verdade é que volta a um novo "round" com uma nova força vinda das entranhas, da raiva de ver o maior rival tentar provocar a sua aniquilação. Levou tempo até começar a ver a luz ao fundo do túnel. Uma bola ao poste de Moutinho fez-lhe acreditar. Até que a vinte e cinco minutos do fim, dois socos estremeceram o Benfica e um terceiro vindo precisamente de Derlei atira pela primeira vez o adversário às cordas. Este ainda reage com um estremeção, mas só consegue com isto espicaçar ainda mais o leão que com mais dois socos bem dados o atira definitivamente ao chão. KO total. O público nas bancadas incrédulo exulta, os que antes gritavam "olé" nem se ouvem, não querem acreditar. Os neutros ou desalinhados sentem-se saciados com o espéctáculo na arena - mas que grande jogo, mas que grande combate! A coroa da glória essa deram-na a Derlei, é da mais elementar justiça.
17/04/2008
Insanidades
Pelo que me é dado a ler, vê-se e revê-se em Berlusconi. Acha que pode voltar e arrasar. Já se imagina a “vestir a pele”. Pode acontecer comigo, posso repetir a façanha; pensa para com os seus botões. Ou não vive neste planeta, ou perdeu a noção da realidade. Nem lhe passa pela cabeça que, das duas vezes que foi primeiro-ministro – uma a fingir na SIC, outra a brincar em S. Bento – nunca foi a votos. E isso faz a diferença.
15/04/2008
EDIONDA RACIONALIDADE
Como muitos devem saber e ter protestado, em 2007,Guillermo Vargas Habacuc, um suposto artista, colheu um cão abandonado de rua, atou-o a uma corda curtissima na parede de uma galeria de arte e ali o deixou, a morrer lentamente de fome e sede. Durante varios dias, tanto o autor de semelhante crueldade, como os visitantes da galería de arte presenciaram impassiveis à agonia do pobre animal. Até que finalmente morreu de inanação, seguramente depois de ter passado por um doloroso, absurdo e incompreensivel calvario.
12/04/2008
11/04/2008
Estar ou não estar
Em primeiro lugar como convicto apreciador, gostei da música e da divisão dos vários personagens de Bob Dylan consoante as suas fases, o que denota um conhecimento profundo do realizador Todd Haynes. A forma como se cruzam as variadas vivências e personagens isso Haynes faz magistralmente, muito há sua maneira, como já o tinha feito em "Velvet Goldmine", sugerindo todo o tipo de iconografias relacionadas com Dylan e depois cruzando-as a gosto, como um bom cozinheiro.
Apreciei Charlotte Gainsbourgh e Julianne Moore a ser Joan Baez. E gostei muito do infelizmente falecido Heath Ledger (na imagem acima), que foi o único Bob Dylan que realmente se aproveitou, excelente sem ter de se tornar excessivo, na vontade de puxar a "grande interpretação". Nem creio que fosse fácil encarnar a fase problemática e cheia de catarse emocional que culminou num dos melhores albuns da vida de muita gente, o "Blood on The Tracks". Mas se está lá o personagem, a música, os factos e as vivências, para quê o excesso de trejeitos? Foi por aí que o filme falhou, naquilo em que a maioria dos biopics falha: a excessiva caricaturização dos personagens. É uma epidemia que até agora só não vi em "Control" ou "Walk The Line", de resto está em todos, como uma praga. Aí destaco Cate Blanchett, onde muitos viram um grande trabalho, eu vi um autêntico desastre, um espalho ao comprido. Não posso mentir: é uma das interpretação mais ridiculas, pedantes e pretenciosas que já vi. Eu conheço bem o documentário "Don't Look Back" onde se baseia grande parte actuação de Blanchett, e apesar de ali estar um Dylan nervoso e explosivo, aquilo é de mais. Irritou-me ao extremo, mais por Blanchett achar que está ali a fazer um figurão, uma interpretação para a história. É insuportávelmente penoso. E fisicamente até está muitissimo parecida, não precisava daquilo. Podia ter sido histórico, mas foi mais BD que outra coisa.
O míudo Marcus Carl Franklin está muito bem, não se podendo pedir muito do personagem Woody Guthrie, Ben Whishaw e Christian Bale também caiem na caricatura, também custa. E Richard Gere então não custa nada, porque não existe sequer. Olha-se para os grandes planos de Gere, o Dylan recluso de "Basement Tapes" e o actor simplesmente não está lá. Dá a ideia que Gere não sabe bem o que está ali a fazer. O que é de mais em Blanchett é de menos em Gere. No melhor pano cai a nódoa daquela música excelente que até arrepia de tão boa que é.
Gente haverá que passará a gostar de Bob Dylan depois de ver o filme. Outros ouvi abandonarem a sala, nem sabiam o que foram ali fazer. E por fim há os tipos como eu, que conhecendo o autor aproveitaram o que prestava aqui e ali e depois foram para casa ouvir Dylan ou então sonharem com um filme que prestasse uma melhor homenagem ao autor. Um aviso sério: quem não conhecer bem Bob Dylan vai ter uma imensa dificuldade em descodificar "I'm Not There", só existe uma chave para aquilo: conhecer razoavelmente bem a obra até 1977. Não desistam por isso. Quanto mais não seja por haver aqui um bom ponto de partida para uma das melhores obras do Século XX, para isso esqueçam os trejeitos de Cate Blanchett.
10/04/2008
Mário, o racialista
O dedo na ferida
Palco Oriental
A Associação Cultural Palco Oriental, entidade artística sem fins lucrativos não pode, nem deve, depender de um esforço particular mas sim de um esforço colectivo, daí a necessidade de TODOS lutarmos pelo preservação da mesma. O acórdão do STJ, decidiu atribuir o edifício onde está sedeada a Associação Cultural Palco Oriental à Igreja de S. Bartolomeu do Beato.
Desde 16 de Abril de 2001, que o processo movido contra a Associação Cultural Palco Oriental se encontrava nos tribunais.
O Tribunal de 1ª Instância deu razão à Associação Cultural Palco Oriental ao atribuir o edifício, a Relação sentenciou que a "coisa" não estava ganha, e o Supremo, de forma justiceira acabou com um projecto cultural e artístico que resistia desde há mais de duas décadas.
A Igreja recebe de bandeja um edifício onde nunca esteve nem aplicou um cêntimo.
A Associação Cultural Palco Oriental custeou obras, de largas dezenas de milhares de euros.
O edifício é doado à Igreja em 1999. O seu doador foi a Associação de Serviço Social, que abandonou as instalações, logo após o 25 de Abril de 1974.
A esta Associação de Serviço Social, não se lhe conhece qualquer actividade realizada após a revolução, nem nunca nos contactou a reivindicar a devolução do imóvel.
Dezenas de pessoas são assim privadas de dar continuidade aos seus projectos artísticos e à livre expressão das suas vontades e ideais.
Dezenas de pessoas que militantemente se dedicaram e investiram humana e materialmente durante tantos anos neste espaço para dotar culturalmente as populações da Zona Oriental de Lisboa, são assim despejadas.
Desde sempre que este foi um espaço de acolhimento para centenas de artistas, das mais variadas formas de expressão: do teatro, da música, da dança, das artes plásticas, do áudio visual, e da simples partilha de experiências de vida.
A Formação dos Recursos Humanos é essencial para o desenvolvimento da Associação e dos Agentes Culturais que com ela colaboram, a aposta nesta área reflecte o interesse em possuir técnicos mais qualificados e melhor preparados para responder às exigências que as novas técnicas de expressão artística e da transversalidade entre elas nos trazem.
De acordo com o estudo "A Economia da Cultura na Europa" (KEA, 2006) na União Europeia, o sector da Cultura contribui mais para a economia dos Vinte e Cinco do que outros sectores considerados muito relevantes para a economia da União. Em Portugal, o sector da Cultura é o terceiro principal contribuinte para o PIB.
O relatório da conferência UNESCO "The International Creative Sector" de 2003, afirma que "as novas técnicas de pesquisa dos estudos de urbanismo, têm ajudado as comunidades a reconhecer as suas estruturas e actividades culturais como uma importante mais valia".
À semelhança do que está a acontecer em muitos países europeus, as cidadãs e os cidadãos abaixo-assinados vêm, nos termos constitucionais e legais, propor à Assembleia da República que tome com urgência medidas legislativas e políticas para:
Que as instalações continuem ao serviço cultural e artístico da Zona Oriental de Lisboa;
Que o património seja transferido para a Associação Cultural Palco Oriental
Importa-se de repetir???
Ainda assim, admitiu a sua «forte convicção» de que «há a propensão da raça negra para o crime», designdamente em Portugal
Prognósticos só no fim
08/04/2008
Frescos de Lisboa
No topo e em destaque Ana Padrão, linda e cheia de classe; a tocante e notável interpretação de Fernando Lopes, sábio, calejado e cheio de humor. Bela homenagem que Bruno Almeida faz ao realizador de Belarmino. É o cinema português a dialogar consigo próprio e isso é muito bom que aconteça. Bruno Almeida filma Lisboa com muita segurança, com um pouco da sensibilidade da cosmopolita Nova Iorque. E para isso também estão lá os "Sopranos" Michael Imperioli e John Ventimiglia, Drena de Niro. A influência de Scorsese e sobretudo de John Cassavetes. Mas no fim de contas "The Lovebirds" acaba por ser muito mais um filme de Lisboa que de Nova Iorque. É preciso amar verdadeiramente esta cidade para a poder filmar daquela maneira. De resto, ninguém destoa. É um filme que vale a pena descobrir ou redescobrir, agora necessariamente noutro formato. É a vida...