Este foi um dos artigos que encontrei neste blogue, mas para quem dúvidas tenha ou para quem queira aprofundar mais a questão do Tibete bem como do Dalai Lama consulte este blogue, pois lá encontrará provas irrefutáveis de como a questão é e foi manipulada, bem como dados históricos provados por bibliografias insuspeitas.
E escrevo isto, não para defender o regime chinês, com o qual não concordo, mas por me custar a acreditar que a lavagem cerebral está de tal forma elaborada que basta colocar em causa o Dalai Lama e o seu passado e presente para que pessoas extremamente inteligentes nos ponham logo em causa acusando-nos de defensores do regime chinês no que aos direitos humanos diz respeito.
Os dados bibliográficos, históricos, fotográficos, bem como os diversos episódios retratados não são manipulação do Olaio. Manipulação mediática a sério é a que vêm no primeiro post que hoje lá se encontra à mostra (inacredítável) e em tantas outras manobras que têm sido feitas ao longo dos anos.
Força! Vão lá e leiam. Não morrerão por isso.
Se a China também manipula? Claro que sim, mas há dois lados da questão e a civilização ocidental está como os cavalos e gosta... Só quer ver um.
Abraço
3 comentários:
A China não respeita os direitos Humanos, a democracia política, a liberdade de associação e reunião o direito à greve. Há exploração dos trabalhadores. A China é uma ditadura execrável. É triste o PCP não se demarcar deste regime.
para mim aqui a questão é outra: têm ou não os tibetanos o direito à autodeterminação? Como é que podemos apoiar a causa basca, galega, catalã, utilizando os mesmos argumentos que tentamos refutar na causa tibetana?
Pergunte-se ao povo tibetano: querem a China ou querem a independência? Querem socialismo, capitalismo ou teocracia?
E depois faça-se o mesmo a outros povos aos quais ainda não foi reconhecido o direito à auto-determinação e soberania, como Euskadi, Galiza, Catalonya, Bretanha, Córsega, Palestina etc...
Eu tenho simpatia pelo PCP, mas não consigo entender o apoio (ainda que não como o pintam, eu sei) a regimes ultracapitalistas que albergam multinacionais (tipo nike e outras...), sem direitos dos trabalhadores, sem direito à greve, sem o mínimo vislumbre de democracia política, económica, social e cultural... não entendo, mas gostava que me explicássem o porquê, sem recorrer a "ai, mas aquilo antes era muito pior". Porque os tibetanos, por querer a independência, não quer dizer que querem voltar à teocracia feudalista... e se quisessem?
Entendo o apoio do PCP a Cuba ou à Venesuela (ainda que mostre mais apoio à China do que à Venesuela, o que é inacreditável...), pois embora não sejam perfeitas, têm alguma inspiração socialista. Quanto à China e à Coreia do Norte, não entendo mesmo... é uma questão de símbologia? é uma questão de retórica?
Já não sei em quem votar...
Caro José Manuel Faria, escrevi: "E escrevo isto, não para defender o regime chinês, com o qual não concordo, mas por me custar a acreditar que a lavagem cerebral está de tal forma elaborada que basta colocar em causa o Dalai Lama e o seu passado e presente para que pessoas extremamente inteligentes nos ponham logo em causa acusando-nos de defensores do regime chinês no que aos direitos humanos diz respeito."
Caro baldassare devo dizer que o seu texto me deixa um pouco confundido, e esta confusão deve-se essencialmente a isto: Deve ou não, a seu ver, a comunidade internacional imiscuir-se na vida de cada povo e na sua auto-determinação?
É que se por um lado diz que defendemos independentistas (e eu defendo alguns, desde que históricamente justificáveis), por outro fala na Coreia do Norte (regime absolutamente abominável). Se por outro lado defende que os tibetanos podem querer voltar e ter esse direito a uma teocracia feudalista, o que me diz do fim do regime Taliban?
Para concluir, o que pensa que os tibetanos querem na realidade (fora todo o foguetório): Independência, autonomia ou integração pacífica?
Abraços
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