14/05/2008

Capitalismo ao Serviço da Cultura



Não quero acreditar na notícia que acabo de ler. Parece que este ano poderá não haver feira do livro em Lisboa por falta de subsídio da Camara Municipal, e esta falta de subsídio deve-se às grandes confusões que têm sido criadas devido ao facto de, agora existirem editoras que querem ter espaços diferenciados e com melhores condições que outras, ou seja, passamos a ter as editoras pobres e as editoras ricas, dividindo surrealmente o parque Eduardo VII.
A uma semana do ínicio do evento a confusão é total levando a que cheguemos a este ponto que é o de em princípio não haver feira. Espero sinceramente que a APEL e a Camara cheguem ainda a tempo de um consenso, pois a não realização da feira não benefícia absolutamente ninguém.
Um pouco de bom senso por favor!

E já agora uma questão: Antes de Paes do Amaral se meter no negócio dos livros esta situação era possível???

1 comentário:

Anónimo disse...

Não percebi ainda porque é que é tão contestado que alguém queira ter uma barraca diferente daquelas latas velhas que lá estão. E porque é que as editoras têm que se sujeitar às regras de uma organização que é controlada por duas ou três editoras que dominam a Feira há anos? Eu voto para que metam lá barracas diferentes e que se os editores pagam para lá estar possam escolher como querem lá estar.