15/05/2008

Desculpa Esfarrapada

Continua a incerteza em relação à feira do livro de Lisboa, contudo parece que, felzmente vai realizar-se. A ver vamos, pois parece que há ainda muita tinta por correr...
Para já temos que a Camara Municipal de Lisboa mostra não querer subsidiar a feira, ao contrário do que sempre tem sucedido, e com graves prejuízos principalmente para os pequenos editores.
Quem o diz é o presidente da camara António Costa, contudo fica muito por explicar, pois é me díficil entender as suas declarações. Se não vejamos: António Costa afirmou hoje que não está disponível para financiar uma feira do livro que seja "palco de guerras comerciais", mas não colocou em causa a sua realização (bom negócio para a camara portanto). Por outro lado, mais adiante, o mesmo António Costa afirma "que os problemas deste ano não são propriamente inéditos".
Ora se os problemas não são inéditos e se as guerras comerciais são óbvias, pois são diversas as editoras representadas, o que é que se passa de diferente deste para os outros anos para que a camara não apoie esta feira???
É evidente que este ano há a Leya de Paes do Amaral.
Mas o que é que a camara tem a ver com isso??

3 comentários:

Anónimo disse...

Tem a ver com o facto da Leya ir instalar pavilhões diferentes de todas as outras editoras... de modo a destacar-se mais...e como é natural os outros não acharam que fosse justo esse facto ter sido aceite pela camara... porque a feira tem regras e claramente a Leya não está interessada em promover a leitura, está interessada em dar cabo do negocio dos outros a seu favor.

RPL disse...

A mim parece-me que todos os outros estão a tentar dar cabo da Leya.

Tipo 'pre-emptive'.

Perspectivas.

Anónimo disse...

Por questões de concorrência leal, é óbvio para todos, que as condições para a presença das editoras na feira devem ser iguais para todas. Pais do Amaral, adepto da economia de casino e para quem o capital não tem pátria, depois de entregar um dos nossos grupos de comunicação social (Mediacapital) aos espanhóis parece querer agora fazer o mesmo com o nosso mercado livreiro. Compra todas as editoras independentes que passam a pertencer ao grupo Leya que convenientemente já tem o nome em espanhol. Adivinhem o que ele irá fazer a seguir?