07/05/2008

Violência Doméstica

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA MATOU 17 MULHERES



«Foram 17 as mulheres assassinadas por violência doméstica no primeiro trimestre deste ano. Os dados evidenciam um aumento do número de mulheres mortas, já que, ao longo de todo o ano de 2007, 21 mulheres foram assassinadas pelos mesmos motivos. A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) divulgou, ontem, os dados e aproveitou para alertar para a necessidade de reforçar o alerta social, aumentar as acções de prevenção e oferecer um apoio técnico profissional - e não apenas voluntário - a todas as mulheres vítimas da violência doméstica.» [Jornal de Notícias]

Parecer:

É um crime com consequências mais graves do que o carjacking mas parece que não preocupa as autoridades.

( Via Jumento )

2 comentários:

Anónimo disse...

Fazes muito bem em fazer ressoar a notícia, Nuno. Este é um verdadeiro flagelo da sociedade portuguesa, uma terrível aflição, que não vem nas notícias, mas cada semana morrem duas mulheres portuguesas por violência doméstica, ao contrário do "carjacking" que, que eu saiba nunca fez nenhuma vítima mortal e não passa de um fenómeno residual.

Em dois apartamentos que morei este ano, tive vizinhos violentos (associado ao consumo do álcool). O primeiro caso era gravíssimo, com filhos e filhas metidas ao barulho, e no segundo a polícia não acorria vê lá.

Aqui escrevi sobre como não se pode contar com a polícia
Aqui sobre como um caso de homicídio perdeu importância mediática quando se soube que era "apenas" um crime conjugal, num país em que há 40 queixas de violência conjugal por dia

Anónimo disse...

Ainda bem que referiste o número de mulheres assassinadas no 1º trimestre devido ao terrorismo machista, que se dá pelo nome de violência de género. São necessárais medidas urgentes para prevenir estes crimes. Algumas dessas medidas passam por dar voz e dar visibilidade às mulheres porque dar voz é dar o poder das palavras instrumentos de comunicação no sentido da mudança das mentalidades, dar visibilidade às mulheres facilita a auto-estima e o empoderamento. Isto não exclui as medidas urgentes para minimizar os sofrimentos que estas violações dos direitos humanos trazem.
Manugóis