06/02/2008

Das capelinhas

O meu colega de blogue toca aqui em baixo num ponto que considero importante: os ódiozinhos e invejas nos meios. No Cinema, no Teatro, na Literatura, nos Média, na Pintura, a regra são as capelinhas bem marcadas e vigiando-se umas às outras. Sei do que falo, até porque já presenciei umas quantas atoardas de ódio dirigidas a alvos precisos: no Cinema e no Teatro. De outras áreas, sempre vão chegando aos ouvidos descrições de rivalidadezinhas e ambientes de "cortar à faca".
Isto num país tão pequeno e periférico não deixa de ser um paradoxo e uma contradição. Pior ainda: é um sério contributo para este atraso de onde precisamos urgentemente de sair.
Eu não sou propriamente adepto de "corporativismos", mas vale a pena ir aqui ao lado a Espanha. Não é preciso muito, viajando de carro (a Andaluzia não é longe...) pelas cidades pequenas e vilas notam-se logo diferenças. Na actividade cultural e no que às pessoas isso traz de vitalidade, de Vida. Se bem que isso também remeta para outras questões: em Espanha o interior está bem vivo, cá pretende-se matá-lo de vez. Em nome do litoral, dos suburbios, do dinheiro fácil...

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