23/02/2008

Sublinhado

À sombra da ONU, da NATO, da América e da substância da UE: os kosovares vão viver num país minúsculo e, além disso, inviável, sob ocupação estrangeira. O seu destino não interessa muito. Interessa que o Ocidente não consinta e, principalmente, não promova um regresso ao primitivismo, em que as várias "tribos" da Europa resolvam reclamar o seu próprio Estado, para, no fim, ou se isolarem na xenofobia e na miséria ou, com alguma sorte, aprenderem inglês como toda a gente e como toda a gente obedecerem a Bruxelas.

Vasco Pulido Valente, in Público, 22 de Fevereiro de 2007

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